Camila Bernardes Interiores
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Uma história sobre cozinhas

Imagine comigo uma cozinha na Era Colonial com a seguinte descrição:

Afastada da casa, sem água corrente, com utensílios em cobre e ferro, e um caldeirão apoiado em três pedras. A louça era lavada em riachos, e se não existisse um por perto, água parada já servia para a função.

Pensando nas condições descritas, certamente os mais ricos possuíam uma empregada para a função de fazer a comida da família. Ainda bem que as coisas mudaram, mas isso não aconteceu de uma hora para a outra.

No século XIX, depois da vinda da Família Real ao Brasil, as cozinhas começaram a mudar de forma e ficaram mais parecidas com o que conhecemos hoje. Com a Revolução Industrial, algumas “mordomias” começaram chegar, como o abastecimento de água, por exemplo, sendo que as primeiras redes de canos foram construídas em 1876.

Já em 1901, algumas residências já possuíam gás encanado – na verdade era o mesmo utilizado na iluminação pública – e as empresas de distribuição de gás também eram responsáveis pela importação de fogões para as cozinhas.

Somente no século XX a cozinha passou a integrar de verdade a casa, e a energia elétrica trouxe grande evolução a este cômodo antigamente restrito aos empregados.

Nos anos 50 ela já estava incorporada à copa, e durante os anos 80 ela timidamente começou a se abrir para a sala.

Desde os anos 2000 ela brilha linda e exuberante, tornando-se o centro da casa. Mas as evoluções não pararam por aí, pois ainda existe muita coisa para mudar!

Você consegue imaginar como as cozinhas serão no futuro?

Algumas pessoas e empresas já fizeram esse exercício e pararam para pensar na “cozinha do futuro”, que não está tão no futuro assim, afinal, a evolução possui um crescimento exponencial e criaremos de forma muito mais rápida, levando menos tempo do que levamos para evoluir até onde estamos hoje.

Hoje ela já é o lugar da casa onde mais é investido dinheiro para sua construção, contando com mobiliário e eletrodomésticos.

Logo este cômodo tão apreciado irá se desenvolver ainda mais, tornando-se um espaço multifuncional, e se ainda existem lugares onde ela é um cômodo separado, essa divisão cairá por terra definitivamente, fazendo com que torne-se um espaço de bem-estar e entretenimento de toda a família.

Até agora falamos como ela evoluirá em sua importância, mas isso só será possível graças às evoluções tecnológicas que acontecerão.

Logo os eletrodomésticos serão inteligentes e se conectarão com nossa vida de uma forma muito íntima, nos auxiliando na preparação dos alimentos, mantendo a lista de supermercado atualizada e quem sabe nos avisando da validade dos alimentos.

Algo que terá muito peso na escolha dos eletros para a cozinha será o consumo e a eficiência energética, e também a sustentabilidade dos materiais, a gestão de resíduos e economia de água.

Cores e estilos continuarão dependendo da região onde a cozinha será montada, mas mesmo que a opção seja clássica e ela aparente ser normal, a tecnologia estará presente, facilitando a atividade realizada nela.

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